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O que é o IGP-M e como atua no reajuste das parcelas do imóvel
O mercado imobiliário abrange diversas siglas que devem ser conhecidas para iniciar sua busca por um imóvel — ou alugar um para alguém. Uma dessas siglas, que, aliás, não se restringe a esse segmento, é o IGP-M, ou seja, o Índice Geral de Preços de Mercado, responsável por registrar a inflação do país.
Dessa forma, todo mês o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas realiza pesquisas para avaliar os preços de itens como educação, planos de saúde e imóveis. Em abril, por exemplo, houve um aumento de 0,5%, enquanto em março o número foi 1,95%.
Para entender melhor sobre como é feito esse cálculo e quais fatores são capazes de influenciá-lo, continue a leitura.
O que influencia o cálculo do IGP-M?
Também chamado de “inflação do aluguel” por servir de base como reajuste anual dos contratos de aluguel, esse índice é influenciado pelas oscilações da moeda americana (dólar) e pelas cotações internacionais de produtos primários e matérias-primas. Bastante abrangente, não é? Sua ampla atuação o elevou ao patamar de indicador macroeconômico.
Por essa razão, para calculá-lo, é considerada, por exemplo, a tarifa vigente cobrada pela companhia de energia elétrica, assim como as mensalidades de algumas escolas ou universidades.
Para quem tem o hábito de investir, é importante saber que esse índice também tem relevância.
Quais indicadores atuam na fórmula do IGP-M?
O primeiro deles é o IPA-M ou Índice de Preços por Atacado – Mercado, criado alguns anos após o IGP-M e calculado pela mesma instituição.
Seu principal objetivo é mensurar as variações de preço de negociações atacadistas. Para se ter uma ideia, nesse processo, são considerados mais de 400 tipos de mercadoria. No cálculo do IGP-M, ele tem um peso de 60%.
Já o IPC-M ou Índice de Preços ao Consumidor – Mercado serve para mensurar as variações de preço de bens e serviços, isto é, ele possibilita conhecer melhor o poder de compra das famílias brasileiras. Ele corresponde a 30% do cálculo do IGP-M e considera itens como: alimentação, vestuário, saúde, transporte e lazer.
Por fim, temos o INCC-M ou Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado. Ele foi o primeiro índice de construção civil no Brasil e tem bastante relevância nesse segmento. Representando os 10% restantes para calcular o IGP-M, ele mensura a variação dos custos de construção para fins habitacionais, servindo também na hora de elaborar contratos de compra e venda de imóveis.
Como o IGP-M é usado no reajuste do aluguel?
Geralmente, o valor de um aluguel sofre um aumento após 1 ano. Quando existe um contrato amparando as partes envolvidas, essa mudança tende a ser mais justa por levar em conta índices como o IGP-M. O novo valor vai resultar no acréscimo do IGP-M acumulado dos últimos 12 meses em cima do valor atual.
Na prática, se um imóvel foi alugado em março de 2020 pelo valor de R$900, deve-se considerar o IGP-M acumulado de 31,10% (1,311). O aluguel de abril de 2021 vai custar R$1179,90 ao locatário.
Caso você tenha interesse em acompanhar a oscilação desse índice, basta acessar o Portal da FGV. Isso também serve para os outros que foram citados neste artigo.
Conhecer essas variações é importante para entender a inflação do país e como isso pode afetar sua família particularmente, bem como para se planejar melhor financeiramente.
Agora que você já entende tudo sobre IGP-M, que tal aprender mais sobre amortização de parcelas?